As metodologias ativas de ensino não vieram para superar o ensino
tradicional e suas metodologias, mas para agregar mais possibilidades além da aula
expositiva. Como assim? Alunos ainda precisam treinar e decorar, ver os
conteúdos.... mas de que forma? É neste instante que as metodologias ativas
entram em cena a fim de fomentar o
planejamento didático do professor. Nele, ele não irá mais preocupar-se apenas
com os seus objetivos de ensino, mas também com os objetivos de aprendizagem, o
que eu realmente quero que os meus alunos aprendam e quais as habilidades e
competências eu quero que ele desenvolva.
As metodologias ativas descentralizam
a figura do professor e ele passa a ser ator coadjuvante no processo de ensino
e aprendizagem e todos passam a agir na construção do conhecimento de forma
colaborativa. O professor ao adotar tal postura diante da resolução de
problemas, produz no aluno uma sensação de liberdade, como já dizia Freire. O
aluno adquire além da autonomia, confiança e assim passa também a desenvolver outras
habilidades como o estímulo ao pensamento crítico e reflexivo, espírito
investigativo e desenvolvimento do raciocínio lógico.
Com as transformações da Sociedade e
da Educação pelos constantes avanços das tecnologias, as metodologias ativas
tomam para si o papel fulcral de promover e subsidiar a tão requerida formação
integral do indivíduo, já que esta contempla todos os aspectos inerentes ao
ser, ou seja, as esferas social, cognitiva, psicomotora e afetiva que o integram.